1- Máscara de folha-de-flandres – Usada para tirar o vício da embriaguez aos escravos segundo Machado de Assis em “Pai contra mãe”. Era uma mordaça que impedia o escravo de engolir. Tinha 3 buracos; dois para enxergar e um para respirar. Eram vendidas nas portas das lojas e já na época era considerada como uma forma “grotesca” de castigo.
2- Argola de pescoço – Usada para escravos fujões, era uma coleira grossa, com a haste grossa à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça e fechada atrás com chave. Além de desconfortável era sinal de reincidência onde o escravo era um alvo fácil de ser capturado novamente, já que não conseguia se livrar da argola facilmente.
3- Açoite – Permitido por lei, muitos algozes chegavam ao extremo neste tipo de castigo. Os mais cruéis dividia o açoite em 04 etapas:
1ª etapa – açoitava-se bem o escravo
2ª etapa – o escravo era retalhado com navalha ou faca de bom corte
3ª etapa – aplicava-se sal, sumo de limão e urina nas feridas
4ª etapa – acorrentava o escravo por dias para agoniá-lo com as coceiras e as dores produzidas por todo o processo.
“Há homens que lutam um dia e são bons;
Há outros que lutam um ano e são melhores.Há os que lutam muitos anos e são muito bons.Mas há os que lutam toda a vida, e estes são imprescindíveis”.
Há outros que lutam um ano e são melhores.Há os que lutam muitos anos e são muito bons.Mas há os que lutam toda a vida, e estes são imprescindíveis”.
(Bertold Brecht)
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